O que poderia dizer nesse longo tempo que não cheguei a escrever um post ou qualquer mensagem aqui no blog. Bem, eu passei um período de luto, não sei se feliz ou infelizmente, no sentido natural das coisas, minha mãe veio a óbito em dezembro de 2016. O que queria deixar registrado é como a gente lida com isso após um tempo.
Inicialmente a gente pensa que não é verdade, cheguei até pensar que tudo não passou de um sonho, tê-la conhecido e convivido com ela durante 21 anos, mas a ficha caiu dentro de alguns meses, só posso dizer que não foi fácil. Até hoje as vezes, ainda sinto saudades dela e de todas as coisas rotineiras ao meu redor que ela sem perceber, marcava minha vida e ficou na minha memória. Conclua-se nessa fase que a gente aprende a lidar com a perda e não a perder.
Tive inúmeros sonhos, todos eu acordava chorando e chamando por ela. Eu pensava por que tinha que acontecer tão cedo? Já repararam que quando somos crianças, nosso primeiro trabalho do dia das mães é pedir para que ela nunca morra. A gente vai crescendo e deixando isso de lado, todo esse carinho e proximidade que uma vez, já tivemos com quem amamos tanto. No meu caso foi minha mãe, mas na vida de algumas pessoas pode ser um pai, irmão ou algum parente, algumas vezes somente pessoas que estenderam a mão e deram uma ajuda.
As dores que vivemos, servem como cicatrizes que levamos e nos deixaram mais fortes. As vezes somos obrigados pela vida, a sermos mais fortes repentinamente e a maioria delas vem como uma surpresa, mas tudo passa. Como uma famosa frase "DEPOIS DA TEMPESTADE VEM A CALMARIA". A nossa vida é muito mais do que somente felicidade, erramos em não aceitar essas dores, pois delas que virão o maior aprendizado.
Caso você tenha receio do amanhã, se vier uma tempestade, não hesite em se segurar mais firme a vela.
Life is like a train trip.